sábado, 17 de dezembro de 2011

CÉLULA-A UNIDADE DA VIDA: CÉLULA MODIFICADA

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domingo, 11 de dezembro de 2011

CÉLULA MODIFICADA



PARTICIPEM DESSE FORUM DE DISCUSSÃO.
CLICANDO AQUI:  CÉLULA MODIFICADA
O que é o câncer?
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases). 

Como surge o câncer? 
As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula. 

Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=318
            
Como se comportam as células cancerosas? 
As células alteradas passam então a se comportar de forma anormal.
• Multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, invadindo-o. Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado. O acúmulo dessas células forma os tumores malignos 
• Adquirem a capacidade de se desprender do tumor e de migrar. Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, através desses, disseminar-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástases. Dependendo do tipo da célula do tumor, alguns dão metástases mais rápido e mais precocemente, outros o fazem bem lentamente ou até não o fazem. 
• As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais. Conforme as células cancerosas vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo suas funções. Por exemplo, a invasão dos pulmões gera alterações respiratórias, a invasão do cérebro pode gerar dores de cabeça, convulsões, alterações da consciência etc. http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=318

Assista aos videos: 
 http://youtu.be/Y5MpypKl1MY




Será que essa bateria com DNA  modificado poderia ser 

cancerosa?



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Existem preocupações éticas sobre criar vida?

Críticos vem acusando Venter de "brincar de Deus" e acreditam não ser papel dos humanos projetar novas formas de vida. Existem ainda preocupações ligadas à segurança do processo. O professor Julian Savulescu, especialista em ética da Universidade britânica de Oxford, defende a pesquisa, enxergando seu potencial "no futuro distante, mas real e significativo: lidando com a poluição, novas fontes de energia, novas formas de comunicação". "Mas os riscos também são grandes. Precisamos de novas normas de segurança, para evitar abusos militares ou terroristas", diz ele. "A tecnologia poderia ser usada para a criação das mais poderosas armas biológicas imagináveis. O desafio é comer o fruto e não o verme." Venter diz estar levando em consideração as repercussões éticas desde que começou a pesquisar o tema. "Encomendamos um grande estudo sobre as repercussões éticas. Em 2003, quando criamos o primeiro vírus sintético, a análise ética foi tão grande que recebeu um parecer da Casa Branca", diz ele.


Os cientistas criaram vida sintética? Eles criaram células com genoma sintético, mas não criaram tudo nas células. O genoma é o conjunto de genes de um organismo vivo. Os genes, feitos de DNA (ácido desoxirribonucleico), são a unidade básica da hereditariedade, sendo responsáveis por definir as características básicas de cada ser vivo. No experimento, os cientistas pegaram células de uma espécie de bactéria que já existe (Mycoplasma micoides), tiraram do interior delas o material genético que tinham e as usaram como recipiente para um outro genoma, sequenciado artificialmente. Mas apenas o genoma, o DNA dentro da célula, é inteiramente sintético. Os pesquisadores construíram quimicamente os blocos de DNA e os inseriram nas células, que acomodou os blocos em um cromossomo (sequencia de DNA, que contém vários genes) completo. Essas células, segundo os pesquisadores, são as primeiras formas de vida controladas totalmente por um genoma sintético. O cientista americano Craig Venter, responsável pela criação do primeiro organismo com DNA artificial O que os cientistas farão com a bactéria sintética? A equipe do doutor Craig Venter, responsável pelo avanço, espera usar a tecnologia para projetar novas bactérias que poderiam desempenhar funções úteis. A equipe já colabora com companhias farmacêuticas e de combustíveis para projetar e desenvolver cromossomos para bactérias que produzam combustíveis ou novas vacinas. Uma das metas é criar bactérias que absorvam dióxido de carbono e, dessa forma, ajudem o meio ambiente. Eles poderiam usar a mesma tecnologia para criar organismos mais complexos, como plantas? Em tese sim, mas o objetivo por hora é criar células bacterianas. Elas são ideais porque, potencialmente, poderiam produzir substâncias úteis para nós. Venter diz acreditar que estas bactérias poderiam criar "uma nova revolução industrial". Em termos genéticos, as bactérias são estruturas simples. Elas geralmente têm um único cromossomo circular. Cada célula do corpo humano possui 23 pares de cromossomos maiores e lineares. A bactéria tem, portanto, menos informação em seus genomas e foi possível sequenciar e copiar toda essa informação.

Entenda a criação da célula sintética

A bactéria controlada por um genoma artificial é o primeiro passo para a criação de formas de vida artificiais. 20/05/2010 18:41 “Viver, errar, triunfar, criar vida a partir da vida”. Esta frase de James Joyce está literalmente inserida no código genético de uma pequena célula chamada Mycoplasma mycoides JCVI-syn 1.0, o primeiro organismo que vive com um DNA completamente montado em laboratório. E não foi por acaso. O feito, anunciado na quinta-feira (20), aconteceu graças a um trabalho de 15 anos, 40 milhões de dólares e uma equipe de 20 pessoas, capitaneada por Craig Venter, o responsável pelo seqüenciamento do genoma humano, há dez anos. Embora seja tentador rotulá-lo como a criação de vida artificial, ainda não é o caso: o DNA, embora montado em laboratório, é o de uma espécie, Mycoplasma mycoides, e foi inserido em outra espécie, a Mycoplasma capricolum. É como se, em vez de pegar um livro de instruções já existente, a equipe de Venter redigitou todos seus capítulos, colocando umas alterações aqui e ali (como o trecho de Joyce acima e um endereço de website) para diferenciá-lo do DNA natural da célula. Daí veio a novidade: depois de algum tempo, as células de M. capricolum começaram a ler as novas instruções, e iniciaram a produção das proteínas da M. mycoides, se comportando e aparentando ser a própria. Para todos os efeitos, ela tinha se transformado em uma Mycoplasma mycoides. A vida que veio do computador: como os cientistas criaram a célula sintética A analogia com computadores, que Venter usou em uma coletiva de imprensa, também é válida: o “sistema operacional” de fábrica da bactéria foi trocado por outro, criado em laboratório, e ela começou a se comportar como o novo software mandava. Ainda assim, é vida a partir da vida, e não vida a partir do zero.

Como se comportam as células cancerosas?

As células alteradas passam então a se comportar de forma anormal. • Multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, invadindo-o. Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado. O acúmulo dessas células forma os tumores malignos • Adquirem a capacidade de se desprender do tumor e de migrar. Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, através desses, disseminar-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástases. Dependendo do tipo da célula do tumor, alguns dão metástases mais rápido e mais precocemente, outros o fazem bem lentamente ou até não o fazem. • As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais. Conforme as células cancerosas vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo suas funções. Por exemplo, a invasão dos pulmões gera alterações respiratórias, a invasão do cérebro pode gerar dores de cabeça, convulsões, alterações da consciência etc.
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=322 

Como surge o câncer?

As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula. Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=322