A célula representa a menor porção de matéria viva. São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos.[1] Alguns organismos, tais como as bactérias, são unicelulares (consistem em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres humanos, são pluricelulare
O corpo humano é constituído por 10 trilhões (1013) de células
mais 90 trilhões de células de microrganismos que vivem em simbiose com o nosso
organismo;[3] um tamanho de célula típico é o de 10 µm; uma massa típica da
célula é 1 nanograma.
A palavra "célula" vem do latim: cellula (quarto pequeno). O
nome descrito para a menor estrutura viva foi escolhido por Robert Hooke. Em um livro que
publicou em 1665, ele comparou as células da
cortiça com os
pequenos quartos onde os monges viviam. http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
Teoria Celular Formulada no final do século XIX, diz que:
*Todos os seres vivos têm pelo menos uma célula
*Toda célula se origina de outra preexistente
*A célula é a menor porção viva capaz de realizar diversas funções que mantém o organismo vivo.
A Teoria Celular tem três ideias principais:
Todos seres vivos, excepto os vírus, são formados por células e pelos
seus produtos. Portanto, as células são as unidades
morfológicas dos seres vivos;
As actividades fundamentais que caracterizam a vida ocorrem dentro da
célula. Portanto, as células são as unidades
funcionais ou fisiológicas dos seres vivos
Novas células formam-se pela reprodução de outras células pré-existentes,
por meio da divisão
celular.
Esta última ideia foi uma conclusão do Russo Rudolph Virchow em 1855. Ele resumiu esta ideia numa frase em latim, que se tornou muito famosa: "Omnis
cellula ex cellula". A ideia de Virchow foi apoiada, em 1878, pelo biólogoWalther Flemming, quem descreveu a ricos
detalhes o processo de reprodução
celular.
De acordo com teoria de Schwann, toda a célula se origina de outra
pré-existente, todos os seres vivos têm organização celular: alguns são formados
por uma única célula: outros por milhões delas. Já a teoria celular actual diz
que nem todos os seres vivos possuem organização celular, os vírus por exemplo,
não possuem tal organização, sendo, portanto, acelulares.
O descobridor das células foi Robert Hooke, que, observando cuidadosamente um pedaço de cortiça, em 1665, notou uma membrana dura. Robert Hook descreveu a estrutura da cortiça como semelhante a um favo de mel, composta por pequenos compartimentos, que ele batizou de "células". Seu microscópio, no entanto, desenvolvido por ele mesmo, era ainda muito rudimentar para aprofundar a descoberta. Na mesma época, outro microscopista, Nehemias Grew, observou atentamente tecidos vegetais e reconheceu que eram de natureza "esponjosa", isto é, constituído de células como "vesículas". Mais tarde, em 1676, usando outro microscópio, Anthony van Leeuwenhoek, na Holanda, conseguiu observar, pela primeira vez, uma série de células vivas: bactérias, glóbulos vermelhos do sangue, espermatozóides e protozoários.
A teoria celular, porém, só foi formulada em 1839, po Schleiden e Schwann. Através de suas observações, esses dois cientistas concluíram que todo ser vivo é constituído por unidades fundamentais: as células. Assim, desenvolveu-se a citologia (ciencia que estuda as células), importante ramo da Biologia. Em 1858, o patologista Rudolf Vircow enfatizou que a continuidade dos organismos vivos depende das células: "... todas as células provêm de células preexistentes". Assim ficava ampliada e complementada a teoria celular de Schleiden e Schwann. Esta nova generalização implicava evidentemente continuidade genética transferida de uma célula para outra.